MATERIAS

Logo mais Riffs Desplugados com a Humanos

Por Manifesto Rock Underground

O projeto Riffs Desplugados em comemoração do Dia Mundial do Rock, preparou nesse mês de julho, uma agenda especial dedicada aos fãs de rock n’ roll. A programação começa nessa terça (12/07), com um pocket show acústico com a banda Humanos. O evento acontece às 19h30 no Espaço Cultural Thiago de Mello, na Livraria Saraiva Megastore, com entrada franca.

Dando seguimento as festividades, o Riffs Desplugados promove no dia 18/07 (segunda feira), também às 19h30, no mesmo espaço da Saraiva Megastore, um debate/mesa redonda sobre a cena rock de Manaus, com a presença de b
andas, músicos, jornalistas, produtores culturais, donos de estúdios e casas de shows e do público em geral, todos juntos num papo bem interativo.

Os temas do debate vão desde produção cultural, políticas públicas culturais, a cena do rock: passado e presente, circuito de festivais independentes, microRRotas (Intercâmbio Manaus – Boa Vista, parcerias e planejamento), a cobertura da mídia local e nacional, redes sociais colaborativas, empreendimento da música, a febre das bandas Covers, Fórum Permanente da Música, OMB, fomento da cadeia produtiva da rock local dentre outros.

O debate será coordenado pelo jornalista e produtor cultural Sandro Nine, com apoio do Cuia Coletiva e Coletivo Difusão.
E no dia 21/07, fechando a maratona roqueira, a banda Tucumanus apresenta o seu “regional experimental” que promete colocar todo mundo pra dançar.
Imperdível !!!


"Let's go rockers!!!"


Da Redação
Foto: Luana Záu


Para quem estava com saudades do tradicional convite de Carol Magnani, guitarrista da Os Playmobils, para o Toca Rock – evento que traz shows das bandas independentes de Manaus – pode se preparar para amanhã, pois o rock n roll está de volta.


Após longos cinco meses, o Toca da Sinuca (espaço que recebe as edições do evento) abre as portas para o público de cara nova (totalmente reformado), apresentando as atrações musicais Os Playmobils, Roodie, Vector Sonum e Alcohol.

O evento, que inicia às 22h com entrada a R$ 10, trata-se da 26ª edição, sendo o espaço conhecido por apresentar bandas novas e que produzem trabalho autoral no cenário de música de Manaus.

Talvez por isso, o Toca Rock seja um dos eventos mais duradouros da cena. Já são mais de três anos de atividade e quase 100 shows diferentes. Um trabalho árduo da Push Play Produções, composta pelos integrantes da Os Playmobils, os irmãos Carol (guitarra) e Henrique Magnani (bateria), e Albenizio Júnior (contrabaixo e vocal).

O Toca da Sinuca, onde acontece a 26ª edição do Toca Rock, está localizado na avenida Tarumã, Praça 14. Informações: 9615-0321 / 8100-5906. Como diria a Carol, Let's go rockers!!!




Um bom filho à 'banda' retorna

Por Thiago Hermido

O anúncio da volta de Jean Rothen ao Glory Opera deixou os fãs da banda de heavy metal animados. Dias depois da novidade, um show é agendado para celebrar o retorno do guitarrista, firmando de vez o compromisso do grupo – um dos mais expressivos do Amazonas no cenário nacional   com o público local. Afinal, a banda não se apresenta em Manaus há um bom tempo.  



Assim que a notícia se espalhou, a INTERA procurou Jean para conversar sobre o seu retorno ao Glory Opera. O músico falou do que motivou sua saída e, agora, a volta à banda, o que fez durante esse tempo que esteve fora do grupo, novos projetos e como a banda está se posicionando em relação ao novo cenário de rock que vem se moldando no Brasil: "Agora mais do que nunca não basta ser músico: é preciso ser administrador da sua banda, pensar e aplicar alternativas de divulgação", disse ele. Confira a entrevista abaixo.
  

O que motivou a sua volta ao Glory Opera?

Compor um terceiro CD, voltar a tocar com o Helmut e Humberto, pois temos uma química muito boa pra estúdio e shows, além de por em prática alguns sonhos que ficaram na gaveta por estes anos.

Por que você havia saído da banda e o que muda com o seu retorno?

Cansaço. Ter uma banda por tantos anos é abrir mão de diversas coisas pouco óbvias a quem vê de fora. Eu precisava dar uma parada, respirar outros ares e seguir outros projetos profissionais. O Glory Opera, após a saída de alguns integrantes, fez diversos shows pelo Brasil e isso os manteve longe de composições novas. O que muda é a experiência, maturidade e foco. Certamente se gravássemos hoje o "Rising Moangá" ou "Equilibrium" teríamos feito bem diferente, dentro e fora do estúdio. Estamos recarregados, motivados e cheios de idéias.

O que produziu durante esse tempo em que esteve longe da banda? Lembro que tinha um projeto com os guitarristas Stanley Wagner (ex-Glory Opera ) e Alex Gil (Casulo) de música instrumental, em que pé ficou?

Começamos um CD instrumental que infelizmente não aconteceu, porém o Stanley Wagner está dando continuidade ao CD solo dele que está ficando sensacional. Fiz alguns tributos com amigos - para não me afastar dos palcos - e hoje toco na banda "Sixty Niners" onde a proposta é tocar o que se gosta. A música ficou em segundo plano mas sempre presente. É algo do que não se pode fugir, não existe esta opção. A música nos escolhe e pronto.

Quais são os projetos da Glory Opera, e qual o posicionamento da banda em relação ao novo cenário de música em Manaus e do Brasil?

Existem projetos que ainda não podem ser divulgados, mas inicialmente faremos o show de retorno, talvez alguns workshops e daremos início aos trabalhos do terceiro CD. A Glory Opera deve seguir uma direção mais progressiva, porém mais pesada. Devemos nos distanciar um pouco da linha melódica, o que já era a idéia logo após o segundo CD.

Como legítimos representantes do heavy metal amazonense, como você avalia o gênero atualmente?

Temos bons representantes aqui como Nekrost, Snatch, Brutal Exuberância e Evil Syndicate. Agora mais do que nunca não basta ser músico: é preciso ser administrador da sua banda, pensar e aplicar alternativas de divulgação. Como poucas exceções o rock pesado não entrou na mídia mainstream mas isso não significa que não possa encontrar meios pra isso. Talvez a abordagem precise ser mudada.

O que anda escutando e o que nunca deixou de escutar?

Oficina G3, Foo Fighters, Sting e Keane. Continuo ouvindo o bom e velho Slayer, Dream Theater, Megadeth e algo de hardrock.

O que os fãs da banda podem esperar com o seu retorno?

Acreditar que teremos um novo CD a caminho, e que essa parceria com Helmut, Humberto & cia irá render bons frutos dentro e fora dos palcos. Acima de tudo, que o meu retorno é apenas uma parte deste recomeço.   

A verdadeira cara da Música Popular Brasileira ... do Amazonas


Por Henrique Saunier

Quando alguém pergunta sobre qual o ritmo musical característico do Rio de Janeiro, certamente a resposta será o samba. No Nordeste, poderão ser lembrados o baião, o frevo, o xote e uma infinidade de outros sons que são a marca daquela região. Agora, se fizermos a mesma pergunta aqui para o Amazonas, qual tipo de música se pode eleger como a que melhor representa o nosso Estado?

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Foto: Reprodução

Os veículos de comunicação e publicações especializadas no assunto parecem ter achado a resposta, já que nos últimos anos convencionou-se rotular a produção artística de músicos e compositores em Música Popular Amazonense que ainda vem acompanhada de uma sigla, a MPA – e parece não agradar qualquer pessoa que faça música ou discuta o tema.

Uma dessas pessoas é o diretor musical e regente da Orquestra Vozes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Adelson Santos, conhecido também por sua famosa composição “Argumento”, popular por conta de seu refrão “Não mate a mata, seu moço”.

Para Adelson, o termo MPA é pura idiotice. “(o termo) Não diz nada, não explica nada e não conceitua nada. Até porque não existe uma ‘musica popular amazonense’. O que existe, se é que existe, é uma música popular brasileira produzida no ‘reino da clorofila’”, comenta, fazendo alusão ao tema de seu estudo ‘Clorofila Nova’. 

O maestro afirma ainda que a proposta de uma representação da nossa música local é simplesmente uma cópia do que já foi difundido pela mídia falada e escrita, ou, nas próprias palavras dele, o “mais do mesmo”.

E quando Adelson Santos é questionado sobre uma possível característica da nossa musicalidade, o maestro continua a disparar seus comentários polêmicos. “Alguns compositores estão querendo eleger o Beiradão como proposta representativa da nossa música popular. Não sei se esse gênero tem musculatura pra isso, pois acho pobre de melodia, de ritmo e de harmonia”, disse.

Entretanto, fazendo um grande esforço para encontrar uma característica diferenciada na música popular, Adelson cita o elemento das letras que refletem aspectos da natureza e da cultura amazonense, mas, na opinião dele, aí já é outra história, pois se trata da poesia mostrando a cara.

Já o poeta e escritor, Aldísio Figueiras, vai um pouco além em seu comentário e afirma que “não existe essa coisa de música popular amazonense e isso é um delírio de quem fumou uma maconha errada”, diz em tom bem humorado.

Na visão de Aldísio, o que se produz, há muito tempo no Amazonas, é apenas uma diluição da Bossa Nova. Para ele, “os meninos”, como o próprio se refere aos músicos atuantes no cenário local, aprenderam a fazer muitas harmonias sofisticadas, mas esqueceram da melodia e da poesia, fazendo “letras horrorosas”.

Ele critica também o ‘produto industrial’ que é o Boi Bumbá. Na opinião do poeta, o ritmo mundialmente conhecido, principalmente pelo Festival de Parintins, é outra coisa absolutamente pasteurizada e feita para consumo imediato e hoje é algo apenas para turista.

Leia amanhã, os artistas Cileno, Lucilene Castro e Adelson Santos falam sobre reconhecimento e apoio no cenário musical do Amazonas.



Macaco Bong na Noite Fora do Eixo Manaus

Logo mais, às 21h, no All Nigth Pub (avenida Ephigênio Salles), acontece a apresentação da banda Macaco Bong, trio de música instrumental de Cuiabá que vem se destacando no cenário de música brasileira realizando projetos com artistas como Gilberto Gil e Emicida.

Será a primeira vez deles em Manaus e o Blog da Intera fará a cobertura do evento, trazendo textos, fotos e vídeos em tempo real do que acontecerá na noite.

Além do trio instrumental, acontece ainda os shows da Soda Billy e Mr. Jungle. Essa última, banda de rock ‘n’ roll de Boa Vista.    

Promoções
Os ingressos para curtir o Noites Fora do Eixo custam R$ 40, mas as pessoas que chegarem até às 23h, ganham 50% de desconto. Vale lembrar que quem participar do workshop que acontece hoje, no mesmo local, só que às 16h, também paga metade do preço do ingresso.

Conheça o som da Macaco Bong!





Os Playmobils desplugam os riffs

Por Jorge Eduardo Dantas

Foto: Luana Záu

Power trio é a estrela a edição do projeto Riffs Desplugados

Rola logo mais, às 19h30, no Espaço Cultural Thiago de Mello, na Saraiva Megastore, mais uma edição do “Riffs Desplugados”. Desta vez, as estrelas da festa são os meninos da banda Playmobils, um dos conjuntos musicais mais ativos da última década em Manaus.

O Playmobils possui quase 10 anos de estrada e é formado pelos irmão Carol e Henrique Magnani (guitarra e bateria, respectivamente) e pelo baixista e vocalista Albenízio Júnior. O som dos rapazes é um punk rock bubblegum, cheio de refrões e forte tendência pop. Hoje, eles estão em processo de gravação de seu 1º álbum.

Além da banda, os três viabilizam também o “Toca Rock”, mini-festival de bandas autorais realizado na Praça 14 que se tornou referência nos últimos anos para todos os que curtem a cena independente manauara.

O projeto Riffs Desplugados promove a apresentação das bandas em formato acústico, com violões e performance mais intimista. Após o pocket-show, que tem cerca de 50 minutos de duração, o público pode interagir com os músicos por meio de perguntas, críticas e sugestões. A conversa será mediada pelo jornalista, músico e produtor cultural Sandro Nine, responsável pelo blog Manifesto Rock Underground.

O “Riffs Desplugados” tem início às 19h30, possui entrada franca e é uma realização da Saraiva Megastore, Sandro Nine e Coletivo Difusão.


Tucumanus e Elisa Maia em coletânea

Arte produzisa para coletânea F.D.E. Norte

As canções “Palafitas”, da Tucumanus, e “Me chama pra pista”, de Elisa Maia, foram escolhidas para compor a coletânea “FDE Norte”, seleção musical que junta artistas de todos os estados da região Norte é organizada pelo coletivo Casarão Cultural Floresta Sonora, de Belém do Pará, que integra o Circuito Fora do Eixo.

A coletânea conta com os seguintes artistas:

Strobo - Zouk House (PA)
Los Porongas - Fortaleza (AC)
Mini Box Lunar - Despertador 7:45 (AP)
Caldo de Piaba - Moliendo café (AC)
Saulo Duarte - Iglu (SP/PA)
Aila Magalhaes - Trelele (PA)
Tucumanos - Palafitas (AM)
Juca Culatra - Crioulo Doido (PA)
Metaleiras da Amazônia - Passeio no ver-o-peso (PA)
Elisa Maia - Me chama pra pista (AM)
Di Marco - Parece não haver mistério (RO)
Godzilla - Insolação (AP)
Mr Jungle - Fazendo Rock'n Roll (RR)

O disco pode ser baixado na integra e está disponível para audição no http://casaraocultural.com/fdenorte/ .

Ouçam a música produzida no Norte do País!



Estamos na Internet

Por Thiago Hermido

Lembrei da pergunta do jornalista Fred Novaes, em entrevista ao D24 AM sobre o lançamento da revista INTERA, no ano passado: Por que não se pensou em outra mídia mais barata, como a internet?  Na ocasião ele indagava o motivo de produzirmos a revista em formato impresso.  Eu sabia que quando fosse escrever sobre o lançamento do blog iria lembrar.

O Blog da revista INTERA nasce com o propósito de ser uma extensão da publicação impressa. Aqui vamos noticiar e informar de maneira mais sucinta e rápida sobre o cenário independente de musical do Amazonas, sem deixar de lado o compromisso da discussão e reflexão do que se é produzido artisticamente na região.

Teremos atualizações diárias, na qual vamos apresentar textos, fotos, vídeos e áudio do que está acontecendo de novidade no cenário. Algo que só a internet pode proporcionar de uma só vez. Um dos grandes motivos de hoje estarmos lançando este espaço.

A ideia, também, é levar informações do que acontece no Estado a um número maior de leitores, mostrar ações e iniciativas que contribuem para o desenvolvimento da cadeia produtiva a da música e disponibilizar um espaço aos artistas amazonenses. Como comentei na primeira edição da INTERA: “não somos uma casa de show ou uma gravado em busca do grande sucesso, mas temos um papel tão importante quanto no processo de diálogo os músicos da nossa região”.

E lembrando da pergunta do Novaes, devo salientar que a revista impressa não acabou. Ela continuará sendo publica, agora trimestralmente. A próxima edição será lançada ainda em Maio. Esperem a data, pois o Blog será o primeiro a noticiar, isso eu garanto!

Sejam bem-vindos ao blog da INTERA . Seja folheando ou navegando nas páginas, boa leitura!


Um comentário:

  1. Thiago te parabenizo por mais essa iniciativa, com a competência de sempre, tenho certeza...mt coisa rolou desde aquela entrevista...hj a intera tá na net, eu estou com uma coluna de rock no Amazonas EM TEMPO (Baré Rock Clube) e em breve vou estrear um site sobre rock para somar ao esforço de oferecer canais para a expressão roqueira baré...Um abç!

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